Charles Andrew Rudin nasceu na cidade de Newgulf, no Texas, em 10 de abril de 1939. Ele interessou-se por música muito cedo, ainda na infância, e começou a ter aulas de piano aos 7 anos de idade com Lila Crow, a única professora de piano de Newgulf. Ela também levava o jovem aluno para assistir operas em Houston, Texas. Algum tempo depois, Andrew Rudin estudou também trombone e violoncelo, além de compôr suas primeiras peças, aos 15 anos de idade.
Em 1957, Rudin ingressou na University of Texas, em Austin. Nesta mesma época ele conheceu alguns trabalhos de compositores experimentais europeus, incluíndo a musique concrète de Pierre Schaeffer, a elektronische musik de Karlheinz Stockhausen e a tape music de Vladimir Ussachevsky e Otto Luening. No início dos anos 60, ele deixou a University of Texas e mudou-se para a Philadelphia, onde ingressou na University of Pennsylvania, onde estudou com os compositores George Rochberg, Karlheinz Stockhausen, Ralph Shapey e Hugo Weisgall. Depois da sua graduação, Andrew juntou-se ao corpo docente da Philadelphia Musical Academy. Um amigo de Andrew da época do segundo grau havia recém juntado-se à companhia de dança do famoso coreógrafo Alwin Nikolais, que foi um dos primeiros clientes de Robert Moog - Nikolais adquiriu um dos primeiros Sintetizadores Moog em 1964. O coreógrafo também foi o responsável pelo primeiro contato de Andrew Rudin com o Sintetizador Moog. Pouco tempo depois, quando Rudin soube que o departamento de música da University of Pennsylvania estava começando a montar seu estúdio de música experimental, ele contatou Robert Moog e a U Penn logo teria um dos primeiros grandes estúdios de música eletrônica projetados por Bob Moog. Em 1966, Rudin compôs e realizou sua primeira composição com o Sintetizador Moog, "Il Giuoco", peça para filme e sons sintetizados.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_OBkQ3MSup3fgJDeYZseSvqmq0NOQ-aue5deWFcNS8BgVXn2_OrLueZpdOFhLh-q7_BvoAHgIx7pbuBJ4hUsMGAutrE-hyoVM56SQCkPwlSzVHm57UABeWeiOuWbFqkS1SGij2OHIVg6V/s1600/andrew+rudin.jpg)
Durante os anos 70, Andrew Rudin lecionou música eletrônica, composição e teoria musical na Philadelphia Musical Academy. Em 1972, "The Innocent", uma ópera que misturava música orquestral, sons eletrônicos e vozes teve sua estréia. Andrew Rudin não apenas compôs a música, mas também foi responsável pelos cenários, projeções e figurinos. Em 1975, Alwin Nikolais contratou Andrew Rudin como seu assistente musical, e ele colaborou com Nikolais em várias performances, incluíndo "Styx", "Arporisms", "Guignol" e "Triad". Andrew também compôs peças eletrônicas para o coreógrafo Murray Louis, como "Porcelain Dialogues" e "Ceremony."
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNyTp6Nmt6IYIXqxg5gJGH4nTOXKymfHxUJRVyB5ejAM9wegdXsRky_GJzzozfjz5y0d_sdaOAyFfKh1sDnZqKDfbAZPjvIToKcTzhlA-1tmrC7IXUVvDkfinlEAT7UG1KmmwFY2KFS4IY/s1600/016p1_xlg.preview.jpg)
Meu primeiro contato com Andrew Rudin foi via Facebook e, na sequencia, por email para realizar a entrevista publicada a seguir. Eu gostaria de agradecer muito o Sr. Rudin, pelo tempo que ele gentilmente cedeu para responder às minhas perguntas. Durante minhas pesquisas para a entrevista, eu tive a oportunidade de conhecer um pouco mais das obras dele, principalmente suas peças eletrônicas e primeiros trabalhos com o Sintetizador Moog. É um prazer e uma honra dividir com os leitores deste blog algumas informações sobre este grande compositor e figura humana tão gentil. E segue aqui a entrevista:
ASTRONAUTA - Andrew Rudin, como foi sua iniciação na música, e quando você percebeu que queria ser músico e compositor?
ANDREW RUDIN - Eu queria muito ter aulas de piano, quando tinha por volta dos cinco anos de idade. Mas não tínhamos piano em casa. Meus pais não estavam nem um pouco conectados à música. Eu acho que no início dos anos 40 a música clássica, especialmente a executada ao piano que eu ouvia pelo rádio, acabou me atraíndo. Minha única exposição ao vivo à esta música foi na Igreja Metodista, que eu frequentava. Nós vivíamos em Newgulf, Texas... uma cidade construída para abrigar os trabalhadores da Texas Gulf Sulphur Company. Havia uma mulher na cidade, que ensinava piano. Felizmente, ela tinha muita prática e era, na verdade, uma musicista bastante sofisticada. Depois de dois anos pedindo aos meus pais para ter aulas de piano, eu escapei um dia depois da aula na escola, e acompanhei um amigo na sua lição de piano. Depois disso, eu meio que me matriculei nas aulas. Então, veio o dilema de contar aos meus pais, ou não, o que eu havia feito. Felizmente deram risadas, depois foram até Houston e compraram um piano para mim.
ASTRONAUTA - Como foi seu primeiro contato com a música eletrônica, e porque você se interessou em compôr peças de música eletrônica?
ASTRONAUTA - Como você conheceu o coreógrafo Alwin Nikolais e quais são as suas lembranças sobre ele?
Alwin Nikolais e Andrew Rudin |
Alguns anos mais tarde, depois que eu já havia estabelecido minha reputação como compositor de música com sintetizadores e já havia trabalhado com várias companhias de balé e de dança moderna, o Nikolais me chamou e me convidou para conversar com ele sobre a possibilidade de trabalhar como seu assistente musical. Seu sucesso nas viagens com sua companhia, pelo mundo todo, possibilitavam tempo suficiente para a composição das peças musicais... Ele sempre fez tudo virtualmente, em todos os seus projetos... coreografia, iluminação, figurino, cenários e também as peças de musique concrète... Ele mesmo, em pessoa... Um artista completo. Nos anos seguintes, eu fiz uma peça para Murray Louis, e Nikolais, lutando para montar uma nova apresentação - Styx - resolveu reciclar alguns dos sons desta peça que fiz para o Murray e utilizar nesta nova apresentação, com minha permissão e assistência. Eu fiquei muito emocionado com a oportunidade e, nos dois anos seguintes, eu trabalhei com ele nas partes musicais para as peças Styx, Arporisms, Triad e Guignol. A partitura que mais contou com minha contribuição foi Triad, que foi feita quase integralmente com "sobras" da minha peça anterior, "Il Giuoco", de 1966. Minha relação com Nikolais acabou de forma desapontadora, quando ele se demonstrou relutante em me dar os devidos créditos nas minhas contibuições musicais. Mesmo com praticamente tudo que é escutado em Triad sendo de minha autoria, ele levou os créditos de "composição musical", e só colocou meu nome em letras pequenas na ficha técnica. Mas isto não foi o suficiente para mim e minha relação profissional com ele acabou alí. Era até compreensível, depois de tantos anos sendo "o cara que faz tudo", ele não foi capaz de livrar-se daquela imagem. Foi um pouco como no "Mágico de Oz", quando uma voz nos diz: "não preste atenção no homem atrás da cortina." Eu aprendi muito observando como o Nikolais criava e utilizava as várias mídias, e eu continuo um admirador do seu conhecimento único na forma de misturar som, movimento, luz e imagem. Mas em um nível humano, foi bastante decepcionante.
ASTRONAUTA - E quanto ao Robert Moog? Como e quando foi seu primeiro contato com ele? Você manteve o contato com o Bob Moog depois dele entregar o Sintetizador Moog no estúdio da Annenberg School of Communications? Quais são suas memórias sobre o Bob Moog?
ANDREW RUDIN - Apesar de ter encontrado com Bob Moog rapidamente, como eu disse antes, através do Nikolais e das negociações com a U Penn, quando ele veio entregar os componentes que encomendamos, eu não o conhecia muito bem até que fui convidado para dar aulas na Philadelphia Musical Academy, em 1965. Nós imediatamente pedimos financimento e fomos contemplados com uma verba, para montarmos nosso próprio estúdio projetado pelo Moog. Então, ele veio várias vezes, por vários anos seguidos, para trazer-nos componentes aperfeiçoados e novidades (principalmente seus sequencers). Ele normalmente vinha de ônibus e normalmente ficava no meu apartamento enquanto estava na cidade. Com excessão de uma vez, quando ele chegou cedo e, temendo ser inconveniente para mim mas também provavelmente atraído pela curiosidade, ele ficou por uma noite em um lugar esquisito, uma cadeia de hoteis de propriedade de um pastor negro, chamado Father Divine. Bob achou divertido, e gostou de toda a experiência, de ter ser café da manhã servido por vários dos "anjos" do Father Divine. Bob sempre foi o cara mais amigável de se ter por perto, e ele me convidou para ir a Trumansburg, NY, em um verão, dizendo que se eu fosse lá e ficasse por alguns dias, ele poderia me mostrar como fazer certos ajustes e manutenções, e assim eu não precisaria esperar por suas visitas. Enquanto eu estava lá, conheci Walter Carlos (não era Wendy ainda), que ainda não era a fabulosa e bem-sucedida criadora de Switched-On Bach. E, algum tempo depois, fiquei sabendo que se eu tivesse ido visita-lo 10 dias mais tarde teria conhecido alguns dos Beatles, que estavam entre os vários que peregrinaram até a fábrica da Moog. Pelo que sei, quando Robert Moog começou a fabricar seus sintetizadores, ele não tinha expectativas de que eles iriam ser adotados por todos os músicos e não só pelos esotéricos de vanguarda, localizados nas universidades. Foi chocante para ele ver a velocidade rápida que eles se tornaram acessórios para praticamente todas as bandas de rock, e até mesmo de astros de show de TV como os Monkees, cujo elenco não era nem mesmo formado por músicos ou cantores. Posso estar enganado, mas eu acredito que ele nem mesmo patenteou seus projetos e que, no fim das contas, foi apenas o fato do seu nome ter se tornado sinônimo de "sintetizador" que lhe trouxe sucesso comercial. O interessante é que seu principal concorrente nos primeiros tempos, Donald Buchla, não alcançou o mesmo status. Eu acho que isso aconteceu porque Bob estava sempre procurando atender os pedidos dos músicos... De todos os tipos... com as ferramentas MUSICAIS que eles precisavam. Uma das coisas que eu melhor lembro é dele dizendo, em resposta a uma questão que eu perguntasse, "Oh... mas isso sería útil?" Sua maior satisfação parecia ser sempre aparecer com alguma coisa que havia feito e que fosse acessível para compôr, sem a necessidade de um conhecimento complexo de engenharia eletrônica. Ele permaneceu acessível a mim ao longo dos anos seguintes, me ajudando a manter o hoje "velho" e complicado sintetizador do Nikolais em ordem, e me ajudando muito na preservação de várias das minhas primeiras peças eletrônicas, tranferindo das fitas magnéticas mofadas para o formato digital. Nós raramente encontramos um ao outro depois dos anos 60 na Philadelphia, mas mantivemos contato por telefone e uma vez ele me escreveu uma carta de recomendação muito lisojeira. Fiquei muito triste com sua partida prematura.
ASTRONAUTA - Em 1966 você compôs e realizou a peça "Il Giuoco". Como foi o processo de realização desta peça? E como foi a recepção dos críticos e do público?
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRdusmZJWU4VhTxUGSzBlsxZT7UcBwHa6IXK4Vrcu0_DX5dSSy7gSDqp2bq3znlgqks1KYdOeFS_8k2FkEi3ZdvplYB0z_laL1omPvIcPdftL1QHbuGuqpe97vRiVBsBFZ65qndcwxfG9x/s1600/Rudin1.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfoFTWT11PuQfmDcpo08ejRUO79m_rr-OCWhUumbJsflOX94OD2LeBIPHlXBGRf4A5KfpWmr5_oRT-ld3hcNc56G9ZToHlIBaam7QLKdUZXEIz1JHJsvJ3tBmZaDw7HqWSGNjVU30ISyIk/s1600/rudin_16v3.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCpA3naS9s9VVADoC9RIIuts0ClNza0Im7ajseb9Q7QmFUwRGF6F5Di4XieeHKyJlgJj7ZoE39tRBvmEeFSpTUtBsmct-Vx7_r3mon6pP-928FpTwgHoAIK7JKT7jrZ1Ray5kHKBNWs3Hd/s1600/Rudin2.jpg)
ASTRONAUTA - "Tragoedia - A Composition in Four Movements for Electronic Synthesizer" foi encomendada pela Nonesuch Records e lançada em LP, em 1968, num período no qual a música eletrônica acadêmica estava se tornando popular para um público que não estava acostumado a ouvir música eletrônica. Como você vê este período, olhando em retrospecto? Como o contato com a Nonesuch Records foi feito e como a peça "Tragoedia" foi criada?
Ele estava correto. Demorou cinquenta anos para que finalmente eu tivesse mais gravações lançadas em discos. Disputas contratuais no licenciamento de partes de "Tragoedia" pela Nonesuch, sem minha permissão e se nenhum pagamento, para serem utilizadas na trilha sonora do filme "Satyricon", do Fellini, me tornaram uma persona non grata para eles, e os futuros projetos foram cancelados.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio-g6ZTl2mfJfR2Fkqky6Bw2UcCu-H0Fv4r2r9E75JysksTzyAnMKfgNveNHAO8JCMK30_aCSkOYIYGauJiGwlvTNSnTclhgTcpoQj3poZOyPZFmkEFj2cTFODyV_MyufjnGEc3vZvMgSu/s1600/SynthPioneer2.jpg)
ANDREW RUDIN - Existem planos para o lançamento - pela Centaur Records, com quem eu tenho contrato -, de vários dos meus trabalhos eletrônicos desta época, incluindo "Il Giuoco" e "Paideia". A marioia das outras obras, "Shore Song", "View", "Crossing", "Porcelain Dialogues", todas foram feitas como peças para vários coreógrafos e companhias de dança. Este material deve ser lançado dentro de seis meses.
ASTRONAUTA - A música eletrônica se tornou bastante popular a partir dos anos 70. Naturalmente, a popularidade trouxe aspectos bons e aspectos ruins. Como você vê a música eletrônica hoje, comparando com os primeiros tempos, a tecnologia analógica, e os estúdios de fita?
ANDREW RUDIN - Nos anos 70 eu realizei inúmeras peças que incorporavam sons de sintetizadores (gravados), em trabalhos para instrumentos tradicionais, incluíndo o balé "Lumina", para o Pennsylvania Ballett, e uma ópera, "The Innocent", produzida em 1973 na Philadelphia, por Tito Capobianco. Eu também compus peças para voz com acompanhamento de fita, e uma peça curta para clarinete e fita. Depois do meu trabalho com Nikolais, eu fui gradualmente me desvencilhando de ser definido basicamente como um "compositor eletrônico", e minha experiência com a ópera e com o teatro me guiaram gradativamente naquela direção, cada vez mais distante dos trabalhos eletrônicos. Eu também achava que as escolas estavam felizes em conseguir verbas para montar seus estúdios, mas raramente tinham interesse em uma manutenção contínua e em renovar as tecnologias necessárias, e isto fazia o trabalho ficar cada vez menos interessante. Eu também passei a sentir que, com o advento dos computadores e com a presença incessante de sons sintetizados nas bandas de rock, me sentia atraído cada vez menos e menos para o que estava sendo criado. E muito do que havia sido uma verdadeira revolução nos anos 60 e 70, tinha sido absorvido, e já estava até mesmo sendo extensamente imitado e suplantado pelos meios tradicionais como, por exemplo, nos trabalhos de Penderecki e Ligeti, entre outros. Resumindo, eu acho que a maioria das coisas que eu ouço hoje em dia, que incorporam tecnologias maiores e mais sofisticadas, acho elas esteticamente menos atraentes. Resumindo, eu não trabalho com eletrônica faz muito tempo, e sinto que eu fiz o que eu queria fazer em um certo período da minha vida, e agora eu estou envolvido com outras atividades, apesar de que eu ainda tenho um orgulho do papel que eu desempenhei, e continuo considerando aquelas peças como ítens valiosos do meu catálogo.
ANDREW RUDIN - Meu trabalho mais recente é "Dreaming at the Wheel", um ciclo de quatro canções para barítono, baseadas em poemas de Charles Behlen, um poeta texano. A peça foi composta para quase o mesmo conjunto que Ravel utilizou na sua notável "Trois Chansons de Stephane Mallarmé", além de baixo e percussão. A estréia foi recentemente, em Dallas.
Na década entre 1975 e 1985, quando ainda trabalhava com sintetizadores, eu também compus uma ópera em três atos, tradicional, baseada na obra "As Três Irmãs", de Anton Chekov. esta peça permanece inédita, mas eu espero que ela encontre seu caminho para o palco.
Recentemente, nos últimos anos, houveram algumas estréias e gravações dos meus concertos para Violino, Viola e Piano, bem como sonatas para Piano, Violino, Viola, Cello... todas disponíveis através da Centaur Records.
Em breve eu viajo pela primeira vez para Moscow, onde minha "Celebrations", para dois pianos e percussão, será apresentada. Meu projeto mais ambicioso é uma ópera de câmara, para quatro cantores e um conjunto de doze intrumentos, baseada na novela "A Sinfonia Pastoral", de Andre Gide.
ASTRONAUTA - Andrew Rudin, muito obrigado pelo tempo que você dedicou à esta entrevista. Eu espero que eu possa encontrar o senhor pessoalmente algum dia! Desejo tudo de bom para você!
ANDREW RUDIN - E, sim... Eu gostaria muito se pudessemos nos encontrar. Eu fico muito intrigado com o seu interesse, e o de muitos outros jovens, que continuam fascinados pela música eletrônica e, especialmente pelo papel que alguns de nós desempenhamos nos primórdios do seu desenvolvimento.
Alguém recentemente escutou "Il Giuoco" e me escreveu para expressar que ele considerava esta peça muito superior à "Silver Apples" do Subotnick, e apontou que ela inclusive foi feita anteriormente à peça do Subotnick, apesar de que, naturalmente, não tivesse a circulação e publicidade que "Silver Apples" teve. Eu nunca havia pensado nisto.
Muito obrigado pelo seu interesse. Eu espero que eu não tenha elaborado demais as respostas para suas questões. Com certeza, sinta-se livre para editar da forma que você desejar.
E nos encontraremos sim, algum dia. Com certeza me contate sempre que eu puder ser útil para você.
Tudo de bom para você -
No comments:
Post a Comment